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Afinal, o que é a COP30?

A Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP) é o maior encontro internacional sobre clima. Vai acontecer em novembro de 2025, em Belém (PA), e é organizada pela ONU. Na COP30, líderes de vários países se reunirão para:

Por que a Igreja vai à COP 30?

A presença da Igreja neste processo está em continuidade com sua Doutrina Social, que desde a Pacem in Terris (1963) de São João XXIII e a Populorum Progressio (1967) de São Paulo VI, que insiste na promoção da justiça, da paz e do bem comum, reconhecendo que a proteção ambiental é um imperativo moral. A Conferência Episcopal Latino-Americana e Caribenha (CELAM), particularmente nas Conferências de Medellín (1968), Puebla (1979) e Aparecida (2007), também destacou a defesa dos povos vulneráveis e da natureza como parte essencial da missão evangelizadora.

Que a ecologia integral seja cada vez mais escolhida e partilhada como caminho a seguir.

Esse compromisso se fundamenta na longa tradição do Magistério da Igreja em defesa da criação, que reconhece a íntima ligação entre a crise socioambiental e a dignidade humana.

Mais recentemente, a Encíclica Laudato Si’ (2015), do Papa Francisco, afirmou com clareza que “tudo está interligado” (LS, 91) e fez um apelo a todas as pessoas de boa vontade para um “cuidado responsável da criação” (LS, 236), propondo uma ecologia integral como caminho para enfrentar os desafios ambientais, sociais e econômicos contemporâneos. Na Exortação Apostólica Laudate Deum (2023), Francisco reforçou a urgência de ações concretas e eficazes frente à crise climática, advertindo sobre a insuficiência dos compromissos globais assumidos até agora e convocando uma “mudança decisiva, que envolva todos” (LD, 60). Neste documento, o Papa Francisco também destacou a necessidade de participação ativa nas instâncias internacionais, como as Conferências das Partes (COP), como expressão de responsabilidade ética e espiritual.

Não é a primeira vez que a Igreja participa de uma conferência sobre o clima. Um exemplo disso foi a incidência dos católicos que contribuíram para que o Acordo de Paris fosse possível, seja através da incidência direta de líderes religiosos, ou de organizações que tem larga atuação no tema, como a Franciscans International, Eco Jesuits, Laudato Si’ Movement, Caritas Internationalis entre outras. 

Por isso, a Igreja no Brasil estará ativamente envolvida na COP30, com o objetivo de dar testemunho público da fé cristã, promovendo a Ecologia Integral, em defesa da vida e da Casa Comum. Isso expressa sua fidelidade ao Evangelho, seu compromisso com a justiça socioambiental e sua missão de ser “voz profética” em defesa dos pobres e da criação.

Como a Igreja está se organizando?

A “Igreja Rumo à COP30: articulação por Ecologia Integral e Justiça Climática” é uma plataforma de ação que congrega em sua coordenação a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Conferência dos Religiosos do Brasil, o Movimento Laudato Si’, a Cáritas Brasileira e a Rede Eclesial Pan-Amazônica – Brasil. Inspirada na Encíclica Laudato Si’, essa articulação reúne instituições, comunidades e lideranças que querem fazer a diferença – com coragem, esperança e compromisso com a Casa Comum.

A articulação na prática em 4 pontos:

Articulação ampla

CNBB, CRB, Cáritas Brasileira, REPAM-Brasil, Movimento Laudato Si’ e muitas outras organizações religiosas, sociais e ambientais caminham juntas.

Formação e mobilização

Líderes e comunidades são capacitados para atuar com consciência e coragem, levando o cuidado com a Criação para a vida real.

Espiritualidade e escuta

Encontros, rodas de conversa, celebrações e momentos de oração marcam a jornada da Igreja antes e durante a COP30.

Propostas concretas

Inspirada na Doutrina Social da Igreja, especialmente na Encíclica Laudato Si’, a articulação leva ideias e a visão da Igreja Católica ao debate público, contribuindo para decisões que protejam a vida e o planeta.

O que defendemos?

1. A Proteção dos territórios e domínios ancestrais e soberania dos povos originários, tradicionais, camponeses e pescadores artesanais;
2. A agricultura familiar agroecológica;
3. A Promoção da igualdade, com responsabilidades diferenciadas;
4. A Rejeição à financeirização da Natureza;
5. A Transformação do sistema econômico;
6. A Reivindicação de políticas e programas de energia renovável descentralizados e sensíveis às necessidades das mulheres;
7. A Garantia de um financiamento climático equitativo que leve em conta também as necessidades das mulheres;
8. A Detenção de toda expansão da fronteira petrolífera e dos combustíveis fósseis;
9. O Combate radical à degradação dos ecossistemas;
10. A Segurança e proteção para as cidades;
11. A Integração de prioridades baseadas em dados das mulheres pobres;
12. A Centralidade da dignidade humana, dos direitos da Terra;
13. A Abordagem da Migração Climática;
14. Uma Coalizão do Norte ao Sul pelo Clima, Natureza e Humanidade.

Para saber mais, clique aqui e acesse o documento “Um chamado por justiça climática e a casa comum: Conversão ecológica, transformação e resistência às falsas soluções”, assinado pelas Conferências e pelos Conselhos Episcopais do Sul Global.

Como mobilizar minha comunidade?

Para participar efetivamente dessa mobilização, sua comunidade pode realizar:

Dessa forma, você contribui diretamente para a missão evangelizadora da Igreja e para a construção de um mundo mais justo e sustentável.

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Contatos

Secretaria Executiva da Articulação Igreja Rumo à COP30:

Para mais informações e para se envolver com esta importante mobilização, entre em contato conosco.

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